segunda-feira, 30 de julho de 2012

Estação Patrimonial

      Atividade idealizada pela professora Eliete de Queiroz Gurjão, coordenadora do projeto, as Estações Patrimoniais tem como objetivo aproximar a universidade da população local, favorecendo a mútua troca de saberes entre eles.
      As Estações são realizadas através de plantões em praças da capital, onde são montadas tendas com exposição de fotos da Capital, datadas do início do século XX, banners sobre à Revolução de 1817, Educação Patrimonial e  Identidade, distribuição de material informativo e diálogo com os transeuntes sobre a importância da Revolução de 1817 e a preservação do nosso patrimônio cultural. 

domingo, 1 de julho de 2012

Que Revolução foi essa?

     A Revolução de 1817, mais conhecida como Revolução Pernambucana, porque foi iniciada pela província vizinha e pelo menosprezo com que a historiografia refere-se á participação de outras províncias do Nordeste: Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. A Paraíba ocupou o 2º lugar em mobilização e lutas. Houve a tomada do poder, foi proclamada a República e instalado um governo provisório que atuou durante um mês e vinte dias. Todavia, face à superioridade das tropas imperiais e iminente derrota, os líderes da rebelião se renderam, sob promessa de que não seriam sentenciados. Porém, poucos dias após a rendição foram presos e levados para Recife, onde foram sumariamente condenados por crime de lesa-majestade, enforcados e tiveram mãos e cabeças expostas na capital da província, atual cidade de João Pessoa. Foram eles: José Peregrino de Carvalho, Amaro Gomes Coutinho, Francisco José da Silveira, padre Antônio Pereira de Albuquerque e Inácio Leopoldo de Albuquerque Maranhão.

Quadro exposto no Palácio da Redenção. Retrata o encontro de Peregrino de Carvalho com seu pai durante a Revolução. (Foto de Douglas F. Alcântara)